Observando resolvi apresenta algumas formas de mediunidade dentro da Umbanda.
MÉDIUM VIDENTE – É um médium muito útil e raro nos trabalhos, pois serve para ver os espíritos que vibram nos mesmos. Os médiuns videntes descobrem a verdadeira identidade dos espíritos manifestados e verificam se está havendo mistificação. Pode haver a vidência no ambiente, no espaço ou à distância, no tempo, ou seja, fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos. A vidência normalmente se manifesta na infância, estendendo-se até a maturidade, quando a mesma, na maioria dos casos desaparece, somente voltando quando o médium inicia seu desenvolvimento. Na Umbanda a videncia se manifesta através dos olhos ou simplesmente intuiva e pode ser dividida com outros médiuns vidente sendo assim comprovado que aqueles médiuns que vêem através dos olhos tem as mesmas caractericas do relatos do médium vidente intuitivo.
MÉDIUM OLFATIVO – É o médium que tem a faculdade de sentir a aproximação das Entidades, através do olfato. Este é chamado médium olfativo receptor. E tbm temos o médium olfativo transmissor, que ao receber Guias são capazes de emitir “cheiros” que irá caracterizar cada entidade que recebe.
MÉDIUM AUDITIVO – A forma mais comum desta faculdade é a Telepatia (transmissão direta de pensamentos, emoções ou impressões). É uma forma não sensorial relativa ao cérebro ou a parte dele chamado sensório, sensações, próprio para transmitir sensações, comunicação entre duas ou mais pessoas. O médium ouve sons, ruídos, e comunicados etc…
MÉDIUM DE DESDOBRAMENTO – É aquele que possui a faculdade de aparecer ao mesmo tempo em dois lugares diferentes, quer durante o sono quer em atividade normal, podendo ocorrer por ocasião de emoções violentas, agonia de morte, doenças graves ou espontaneamente através de materialização da alma.
MÉDIUM DE TRANSPORTE – É aquele que possui a faculdade de através da concentração, transportar-se a outro lugar, isto é, em transe, sua alma se afasta do corpo e vai a lugares distantes, mas não se materializam como os médiuns de desdobramento, permanecendo invisível para os demais.
MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO – É aquele em que o espírito, o Guia, O Protetor, ou qualquer outra Entidade se manifesta através da incorporação. A incorporação (Entidade incorporante) dá lugar ao espírito comunicante. É a forma mais útil, permitindo-nos o entendimento direto e pessoal com as Entidades, possibilitando-nos o esclarecimento espiritual; MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO CONSCIENTE – O médium consciente que não foi instruído e preparado passa por dilemas e por vezes dúvida se é ou não um manifesto da Entidade. Essa dúvida ocorre porque mesmo o médium “tomado” pela Entidade, sente, ouve e vê e domina quase todas ou quase todas as reações físicas. Não sabe, no entanto, que a mediunidade de incorporação consciente nada tem a ver com a parte sensorial ou motora e sim com a parte mental intuitiva. Uma vez que desconhece a interferência direta exterior de uma força inteligente, que age sobre a sua aura, transferindo vitalidade para a aura da pessoa “carregada”, acredita, que é a sua própria vontade; MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO SEMI-CONSCIENTE – É o médium cuja inconsciência não é total, porém é dominado em suas partes sensoriais e motoras, ou seja, a entidade incorporante consegue dominar seu corpo físico assim como envolver ou frenar todo o seu sistema nervoso ou neuro-sensorial e faz uma espécie de ligação com o psiquismo. Assim como que em passividade, deixando que a comunicação da Entidade incorporante se processe firmemente (na maioria das vezes, não consegue interferir), sente que seus órgãos, naquela ocasião ou transe, não são mais seus.
Dá-se com o médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de sua vontade, de uma ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da Entidade incorporante. Quando o médium é bem equilibrado acontece quase sempre um fenômeno curioso com ele. Durante a ocasião em que se processou a incorporação, sabe de tudo o que se passou (ou passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações, ou acontece mesmo de esquecer ou ainda lhe é difícil reter corretamente na memória as comunicações faladas ou cantadas (na Umbanda). Guarda apenas na memória, por vezes, o sentido ou impressões boas ou más causadas por ela (a comunicação) ou pelo espírito incorporante sobre as outras pessoas. Mas isso acontece quando o médium tem de facto e de direito o dom da mecânica de incorporação; MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO INCONSCIENTE – Sem consciência ou com desconhecimento do alcance moral do que praticou. Parte de nossa vida psíquica da qual não temos consciência. É muito comum o médium reclamar deste tipo. Após a incorporação o médium “dorme”, acordando após a desincorporação sem noção de tempo e do que se passou com ele.
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO – A força mediúnica aumenta quanto mais ela for empregada no campo da CARIDADE. Para isso deve haver desenvolvimento metódico, regrado e bem conduzido. É necessário um período preliminar de adaptação do Médium com o ambiente e sobretudo, com o conjunto de forças magnéticas que se forma em dado local, quando pessoas de objetivos idênticos se reúnem e se afinizam. O desenvolvimento mediúnico se apresenta de duas formas:
NATURAL: à medida em que evolui e se moraliza, a pessoa adquire facilidades psíquicas e desenvolve suas qualidades mediúnicas.
PROVA: a muitos, entretanto, a mediunidade surge como prova de fogo, recebem-na com poderoso auxílio para sua evolução. E para isso vem sempre acompanhada de um grande problema seja finaceiro ou amoroso. O que faz com que o médium tenha que ir até uma Casa de Umbanda e assim começar seu processo de desenvolvimento.
Pai Jonas Barroso
Pai no Santo de Umbanda
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