“A ideia do bem é sempre mais forte do que a do mal. É esta uma das grandes leis da natureza.
A pedra angular do encanto ou influência mental, que uma pessoa pode exercer sobre as outras, está precisamente nesta ideia expressa pelas seguintes palavras:
“desejo ajudar-te por qualquer maneira que possa para te ir formando, desejo ajudar-te para que possas melhorar a tua saúde e os teus negócios particulares e alcances o lugar que realmente te pertence ou a posição em que teus talentos possam brilhar mais.
Nutrindo bons sentimentos em relação aos nossos semelhantes, atraímos uma parte das poderosas fôrças ocultas do mundo invisível e isso é suficiente para nos livrar dos ataques de nossos inimigos.
Daí o ensinamento de Oxalá: fazei o bem aqueles que te odeiam.
A prática do bem atrai elementos invisíveis de poder e de força construtiva, enquanto fazer o mal somente pode desencadear elementos de destruição, que se voltarão contra nós.
O homem bom é uma fonte de saúde e alegria, desarmando os maus espíritos, os perversos e invejosos.
Há uma grande correlação entre o corpo e a mente. A mente impura estraga o sangue e o sangue impuro gera doenças. Assim também, o bom êxito de nossas iniciativas depende da natureza dos nossos pensamentos.
O verdadeiro umbandista procura sempre fazer o bem. O “choque de retorno” é uma realidade.
Um umbandista, por exemplo, pede um favor a uma entidade. Ora, se essa entidade é um agente mágico universal, o intermediário entre os orixás e os homens. Tanto faz o bem como o mal.
Porque essa entidade não carrega a culpa dos maus… Se pedimos o bem, ele nos atenderá e isso servirá para o nosso espírito. Mas se pedirmos que faça o mal a um nosso inimigo, nos atenderá mas a responsabilidade pelo malefício não será dela, e sim, nossa.
É necessário pois, o máximo cuidado nos nossos pedidos. Uma vitória de momento pode nos custar muito, com o decorrer do tempo. Os ventos voam, e a água corre…
Muita coisa que acontece neste mundo tem sua explicação no princípio do choque de retorno.
Vemos um homem atingir o ponto máximo de sua carreira e de repente, sem motivo aparente, cair das alturas a que subiu.
No íntimo de sua consciência, ele sabe muito bem o que está pagando.
A lenda de Pedro Cem (cem milhões) é expressiva. O pobre coitado andava pelas ruas, lamentando-se: “Uma esmola para Pedro Cem, que já teve, hoje não tem”.
Os latinos diziam: “Sic transit gloria mundi”: Assim passa a glória do mundo.
Deixe um comentário