Na visão Umbandista o Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir (vale qualificar que a nomenclatura CASAL independe de opção sexo):

Casual – Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam-se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram-se para uma reconciliação.

Provatório – Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantamento espiritual, que no passado desentenderam-se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.

Expiatório – Em vidas anteriores o casal errou muito. Reencarnam em novo lar, para corrigir os erros cometidos. E um casamento de resgate.

Sacrificial – União de um espírito um tanto evoluído com outro menos evoluído com o fim de auxiliá-lo a progredir.

Afins – Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afetuosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem-se espiritualmente.

Não sabemos em qual categoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha sob o mesmo teto por mera casualidade.

Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, afim de que a afeição mútua entres os seres fossem transmitida a todos os observadores do casal bem como seus filhos de carne ou agregados, e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir os laços de afeto jamais se rompem. Quando amamos, permanecemos unidos, aonde quer que estejamos. Mesmo depois de desencarnados.

A maioria dos casamentos, é programado ou acertado no plano Espiritual, no entanto, acontecem aqueles programados aqui na Terra, que visa reajustes, ou seja, são casamentos provacionais e certamente o relacionamento não será dos mais fáceis. Enquanto desencarnados podemos perceber com muita clareza a extensão de nossos débitos e aceitamos nos reunir para diminuir ou saldar estes mesmos débitos. Uma vez encarnados, com a benção do esquecimento dos desajustes passados, nos deixamos envolver, mais uma vez.

Em relação às separações, o melhor é que não sejamos nós aqueles que a busquemos, mas quando nosso parceiro quiser partir que nós o libertemos.

O significado desta libertação é o trabalho interno de nossas almas no sentido de não acolhermos mágoas, ressentimentos, ódios.

É um exercício que precisamos começar a realizar.