Saudação singela, que muito tem a revelar!
Adorar = devotar respeito e admiração.
Quando nessas terras de Zambi poderia branco imaginar que o negro de outrora que só tinha serventia braçal, encontraria no seio de um povo amargurado e sofrido um lugar no coração, uma oportunidade para trabalhar.
Quando Firmino escuta essa saudação nos terreiros por onde vai, “Eu adorei as Almas!” Eu cá respondo “as almas eu adorei” e no Cruzeiro bendito seu Atotô reverenciei!
As Almas de Vicentina,
As Almas de Pai João,
As Almas de Maria Conga,
As Almas de Vô Serapião,
As Almas de Vó Chica,
As Almas de Catarina,
As Almas de Pai Joaquim,
As Almas de Nhá Barbina e de Cambinda também!
A todas as Almas benditas que são de consolação!
A todas essas Almas humildes e de bom coração, negro Firmino rende homenagem pela amiga precisão! Em acolher em seus colos espirituais, os filhos cansados do hoje, dando a cada um sua benção!
É por isso povo querido que neste Brasil faz morada que o negro é Raça de força, então tenham orgulho dessa Raça! Tenham orgulho da Umbanda, que se fez da miscigenação! E aprendam com a “Mãe Natureza” que a cada dia traz uma nova lição!
Não queiram minimizar o que grandioso por si já é, foi e sempre será!
Não queiram explicar por palavras o que vocabulário nenhum os fará sentir!
Salve a força dos Orixás!
Salve essa herança divina!
Herança que veio de além-mar da Mãe de todas as Terras: “A Mãe África”
Atotô Senhor Omulú! Salve o Senhor da Terra!
Saravá Congo!
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