“Dentre os diversos meios pelos quais os umbandistas têm fracassado, há três aspectos principais ou três pontos vitais que fazem precipitar nos abismos de uma queda mediúnica, etc”.

1) A VAIDADE EXCESSIVA, que causa o empolgamento e lança o umbandista nos maiores desatinos, abrindo os seus canais medianímicos a toda sorte de influências negativas.

2) A AMBIÇÃO PELO DINHEIRO FÁCIL, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-de-fé” em o agradar, em o presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações, que envolvem elementos materiais.

3) A PREDISPOSIÇÃO SENSUAL INCONTIDA, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que encontra no meio do elemento feminino que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de Zelador-chefe, babá, “chefe-de-terreiro”, etc

Os umbandista, quando começam a trabalhar, se tornam instrumento importante de caridade junto dos espíritos que vêm de Aruanda.

Muitos conseguem se manter firmes neste propósito, sem se deixar levar por várias tentações, as quais foram enumeradas neste tópico.

A força do umbandista, que impede a sua queda (ou sua desistência ou seu afastamento dos trabalhos) está em sua determinação em manter -se no caminho em direção a Deus, em se afastar de certos comportamentos que podem prejudicá-lo.

A vaidade pode afetar o umbandista, por exemplo, por achar que a entidade que incorpora é o melhor ou o mais forte dos demais.

Isso abre portas para a influência de espíritos atrasados, que podem se apresentar como entidades esclarecidas, mas com objetivo de atrapalhar e zombar o trabalho.

A ambição pelo dinheiro contradiz o desejo de fazer caridade.

Muitos caem por terem aceitado dinheiro em troca dos benefícios que fizeram para outras pessoas necessitadas, quando se sabe a máxima:

“DAI DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBESTE”